Google+ Mundo Tetris: julho 2012

17 de jul. de 2012

Castelinhos

Muitas vezes na vida nós começamos a construir coisas. Parte por parte, vão crescendo. Mas, às vezes, vai tudo por terra. Parece que não sobra nada e não vale a pena começar de novo.
E então, um belo dia, a gente olha pra trás. É aí que vemos que o que estava sendo construído era um castelinho de areia. E não é muito fácil deixar um castelinho de areia em pé. O tempo vai deteriorando ele aos poucos. Ou então aparece alguém e derruba ele. Isso quando não somos nós mesmos quem o derrubamos.
Mas se é tão fácil assim destruir um castelinho, por que continuar tentando? Bom, é como se eles fossem um treino. Cada um sai de um jeito e vão ficando cada vez melhores. Até que, um belo dia, você olha pro que tá fazendo e vê que está diferente. Agora é uma casa de tijolinhos. E depois de praticar com tantos castelinhos, ela vai ficando bem bonita. Além disso, essa não vai cair tão fácil. Vai ficar um bom tempo. Talvez tanto quanto você vá ficar por aqui.

5 de jul. de 2012

Simples

Extremamente simples. Sem palavras bonitas, vídeo de dar arrepios ou imagem marcante.
Apenas um agradecimento. Ou um reconhecimento.
Um time que seguiu em frente, sem se deixar abalar, "contra tudo e contra todos".
Depois de tanto esforço, a recompensa. Do melhor jeito. Inquestionável.

Campeão. Invicto. Com perfeição.

1 de jul. de 2012

Caçando Trechos

Uma vez já coloquei AQUI um trecho de um livro de Haruki Murakami chamado Dance, Dance, Dance.

Agora estou lendo outro, Caçando Carneiros. Deveria ter feito o contrário, visto que a história deste se passa antes da do outro. E elas estão, sim, conectadas. Muito aliás. Mas agora não importa, o erro já está cometido.
Assim como com o outro livro, alguns trechos me chamaram muito a atenção (ainda chamam, pois não acabei de ler). São, geralmente, descrições. Feitas de um jeito que eu nunca pensaria mas que entendo perfeitamente. São, ao mesmo tempo, complexas e simples.
Dessa vez decidir colocar um punhado de trechos.

"Todo o mundo tem defeitos, é claro.
Mas no meu caso o maior defeito é que, com o passar dos anos, meu defeito fica cada vez maior. Como se eu estivesse criando uma galinha dentro de mim. A galinha bota ovos, os ovos transformam-se em novas galinhas, essas galinhas tornam a botar ovos. Será que um humano consegue continuar vivendo com tantos defeitos dentro de sim? Claro que consegue. E esse é o problema, no fim das contas."

"Alguém treinava escalas ao piano num lugar distante. Tocava como se descesse uma escada rolante que sobe."

(Falando sobre o gato de estimação) "Quando minha mulher o recolheu sob o banco do parque e o trouxe para casa, ele ainda era um jovem macho apresentável, mas a partir de meados da década dos 70 transformara-se numa bola de boliche posicionada no topo de uma ladeira, rapidamente rolando para a catástrofe. Além de tudo, nem sequer tinha nome. E eu não conseguia decidir se o fato de não ter nome era um fator agravante ou atenuante nessa tragédia."

E em algum lugar tinha uma comparação, se não me engano, entre a rede viária de uma cidade com a casca de um melão, mas não sei mais onde está.
Google+